quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Quem é ela?

Todo mundo que a vê passar, tenta entender porque ela não presta atenção nas outras pessoas. Alguns dizem que ela é metida, esnobe, mas esses não a conhecem.
Ela não é do tipo que acha desdém uma coisa legal, ela é apenas na dela, e meio alienada às vezes. Ela não é muito de falar, mas é uma excelente ouvinte. Ela não gosta muito de falar sobre seus sentimentos, mas sempre tem um conselho pra dar. Ela poderia até ser comparada a um armário trancado; se você não tem uma cópia da chave, não faz ideia do que tem ali dentro. Ela é  transparente, mas esconde seus sentimentos mais profundos.. não gosta de compartilhar sua melancolia, a não ser que você seja uma folha de papel. Ela já ficou com raiva por ter chorado na frente de alguém, mas já chorou milhares de vezes sozinha, mas ela também adora dar boas risadas com os amigos. Ela tem uma risada boba e estranha, mas muito sincera. Ela é um pouco tímida entre desconhecidos, mas é uma palhaça boba com os amigos. Ela diz não sem dó. Ela diz sim com preocupação. Ela pensa muito antes de tomar suas decisões, e tenta não criar muitas espectativas, pois tem medo que não sejam correspondidas e se decepcione.
Ela é bastante autoriatária, mas isso não fica tão evidente poque ela também sabe pedir com educação. Ela sonha em ser alguém na vida. Ela quer ser inesquecível de alguma forma para as pessoas que são inesquecíveis pra ela.
Ela é louca pelos seus amigos, mas não é muito grudada; aproveita quando tem chance, mas gosta de um tempo só pra ela. Ela tem o seu próprio mundo numa bolha distante e isolada (imaginária, claro). Ela não passa um dia sem ouvir música, acha simplesmente fascinante. Ela canta no chuveiro como qualquer pessoa. Ela sabe esperar, só é urgente quando há urgências. Ela não é muito boa dançando, morre de vergonha; mas quando se solta, não liga muito pro resto do mundo. Ela adora escrever, mas normalmente quando é sobre si, se coloca na terceira pessoa. Ela nem sequer faz questão que a entendam, mas faz questão que a respeitem. Na verdade, ela sou eu.

E se for só um sonho?

Às vezes, nos apegamos tanto aos nossos sonhos, que esquecemos de viver a realidade. Pensamos no futuro, nas coisas que almejamos, nos amores impossíveis, em lugares desconhecidos, e diversas coisas mais.
Somos felizes nos sonhos, afinal, se fossem diferentes, seriam pesadelos. Quando fechamos os olhos, nos aventuramos no mundo subconsciente, onde tudo é perfeito ou pelo menos não temos que nos preocupar com os problemas diários. Podemos fazer tudo! Somos estrelas do rock, corremos pela chuva fina, beijamos pessoas que desejamos, mas sabemos que são impossíveis na vida real. Somos lindos aos olhos das pessoas que fazem diferença em nossas vidas. Podemos voar! Podemos reviver momentos felizes. Podemos dizer tudo que fica engasgado e nunca temos coragem de botar pra fora. Comemos todas as besteiras mais gordurosas e suculentas do mundo, mas não engordamos um grama sequer. Temos o mundo em nossas mãos, e jogamos bola com ele. Aproveitamos cada segundo com pessoas que nem estão mais entre nós. Somos donos da razão. Ricos, bonitos, inteligentes. Somos tudo que queremos ser.
Mas como tudo tem dois lados, o sonho uma hora acaba. É nesse momentos que voltamos a acordar cedo, trabalhar, pagar contas, cansar o corpo e a mente. Voltamos a viver o dia, com a esperança que chegue a noite e nos faça sonhar mais uma vez. E nos aventuramos...

domingo, 26 de dezembro de 2010

Pra quê papel e caneta?

Atualmente, as pessoas se comunicam sem parar.. Tem telefone, celular, internet. Se eu não quiser que ninguém leia o que eu escrevo, é só eu escrever num endereço desconhecido e não mostrar. Posso até escrever numa página onde vários amigos possam ver, mas tem que ser de uma forma que só eu entenda, mas é chato porque sempre tem um pra perguntar o que eu quis dizer com aquilo, e tenho que inventar uma explicação.
Mas você já parou pra pensar o quão mais fácil seria fazer as coisas do modo tradicional? Pegar um diário e se expressar usando caneta e papel, como deveria ser. Muito mais seguro, muito mais pessoal. Então porque insistimos tanto na internet? Ela não dá aquela segurança toda. Ela é mais prática, verdade, mas quem disse que tem que ser do jeito fácil? Mas eu, pessoalmente, acho que a vantagem dela é que é pra sempre.. Um diário você pode perder, molhar, queimar, podem até roubar de você; mas isso aqui só você controla. Você pode usar pra contar suas alegrias, pra desabafar, ou simplesmente pra "jogar conversa fora" (aquele tipo de diálogo imaginário).
Então é isso, só pra registrar mesmo. :)