A inspiração

Infelizmente, ela não me visita com hora marcada. Me deixa roendo as unhas nessa ansiedade, com medo de que ela nunca apareça. Às vezes, ela aparece onde eu menos esperava encontrá-la e me dá um susto. Às vezes, tenho que reprimi-la, pois sei que se resolver expor, ficarei vulnerável. Eu a almejo, a espero, preciso que ela pare pra me dar atenção por pelo menos 5 minutinhos. Acabei de receber uma visita e resolvi homenageá-la. Com vocês, a senhora Inspiração.

Ah, a saudade...

Um sentimento que, na verdade, é uma mistura de sentimentos. Tanto é, que não é existe essa palavra em nenhum outro idioma. É como juntar a ansiedade, a dor, a vontade de ver, de ter, de sentir perto, de aproveitar os momentos seguintes depois de um tempo distante e bater num liquidificador sentimental. Resumindo, saudade.
E ela tem várias faces, surge com facilidade, às vezes quando você menos espera. Você pode sentir saudade de um lugar que costumava ir na infância, de um amigo que não vê há anos, de um grande amor que por algum motivo se distanciou ou até mesmo de alguém que já não está mais entre nós. Ela aperta, maltrata, traz um pouco de aflição e nervosismo. Mas você percebe o quanto vale a pena senti-la quando é capaz de matá-la. Aliás, a melhor escolha pra matar. rs.
A saudade poderia até ser representada por um gráfico: quanto maior a distância/ tempo, mais ela cresce. Tá, viajei um pouco, mas é verdade né?

Uma coisa é fato: ninguém passa pela vida sem esbarrar com ela. É tão certo quanto respirar.

Futuro do presente

Ainda vou viver os meus melhores dias com você
Eu vou poder crescer
E então seguir

Ainda está por vir
O melhor dia só para nós dois
Em que eu te vi sorri
E o tempo se esqueceu de caminhar
Foi devagar e, sem pensar, quis esperar fortalecer
Lutou, não desistiu, nem questionou, mesmo quando a laço se quebrou

Aquela fruta proibida que lhe faz perder o foco

Todos conhecem a história de Adão e Eva, né? Aquela em que eles são expulsos do paraíso porque a Eva não se aguenta e, induzida pela serpente, come o fruto proibido.
Pensando nisso, algo me intrigou. Pelas minhas experiências sociais (que aliás não são muitas), me parece ser muito comum as pessoas almejarem justamente aquela coisinha que lhe é proibida. É incrível como isso é comum. Independente do que lhe é proibido (um lugar, uma comida, uma paixão), parece que a tal coisa fica absurdamente atraente, irresistível... de repente, ela vira uma necessidade.
Será que é tudo realmente tão sedutor ou apenas adrenalina? Aposto que nem a ciência teria a resposta pra isso. Chega a ser tosco, gente. Quem nunca passou por algo assim?
Sua mãe: - Você tá proibido de sair!
Você: - Poxa mãe, que pena.
E, na primeira oportunidade, você foge. kaokoska.
Mas se aquilo é proibido, como você vai conseguir sobreviver com aquela atração fatal, sabendo que seu maior desejo não deve ser seu? É justamente aí que se encontra o problema: você sabe que não deve ser seu, mas que pode. Aí a tentação fica muito maior, porque você saber que, mesmo que não seja certo, existe a possibilidade de você conseguir aquilo e isso lhe dá esperanças. Aí já era..
Mas você é o dono das suas decisões e sabe discernir o certo do errado. Cabe somente a você ceder ou não. Então tenha foco.