quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Veja bem, meu bem...



Veja bem, meu bem, diferente da canção dos velhos barbudos brasileiros, não vou te dizer que eu arranjei um outro alguém pra me confortar. Foi em você que encontrei conforto e não tenho motivos pra lamentações.

A saudade me abraça quando você sai e eu apenas me conformo com o frio que aqui fica. Começo a lembrar das coisas boas que passamos juntos, pra tentar não pirar contando as horas pra te ver. Tento beber meu chocolate quente sem pensar que prefiro o teu calor. Tento ouvir uma música sem lembrar de ti. Claro que nada funciona.

Veja bem, amor, mesmo sabendo onde está, meu coração fica apertado. Acho que quando uma história sai do papel, como a nossa, viver se torna algo esplêndido e assustador. Mesmo assim, não mudaria nenhuma vírgula dessa história. Não me imagino em nenhum lugar sem você, sendo em dias bons ou ruins.
Você foi pra mim uma espécie de cais... tão sedutor, a ponto de me fazer ancorar e encontrar a paz. Não aquela paz utópica; uma paz com turbulências de ciúmes, com ventos de teimosia e, principalmente, com um temporal de amor.

E eu nunca vou te esquecer, amor. Ponto. Sem nenhum "mas", como na música.

Não somos tão sutis, nem somos vulgares. Somos apenas nós mesmos quando estamos juntos. Se por acaso te falar algo grosseiro, não será por maldade - talvez por saudade, mas não a deixe ficar aqui.

Amor, veja bem, eu arranjei alguém que quero ter sempre comigo. Por esse alguém, fui capaz de desconstruir toda a melancolia de uma canção. Por esse alguém, transformei todas as músicas em histórias felizes e farei isso mais um milhão de vezes, enquanto houver uma canção triste.